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Romantismo

  • Cecília Meireles
  • 29 de mar. de 2016
  • 1 min de leitura

"Quem tivesse um amor, nesta noite de lua, para pensar um belo pensamento e pousá-lo no vento! Quem tivesse um amor - longe, certo e impossível - para se ver chorando, e gostar de chorar, e adormecer de lágrimas e luar! Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas, partisse por nuvens, dormente e acordado, levitando apenas, pelo amor levado... Quem tivesse um amor, sem dúvida e sem mácula, sem antes nem depois: verdade e alegoria... Ah! quem tivesse... (Mas, quem teve? quem teria?) "


 
 
 

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